Não acreditamos que o por acaso exista. O que existe é um Autor de histórias criativas tecendo fios invisíveis entre caminhos inesperados, como o de uma baiana e um mineiro que, pelas caronas depois da célula e pelos infinitos rolês entre amigos, se tornaram um rosto pra chamar de lar. Naquela época, a amizade um do outro já era tudo o que precisávamos, mas em outubro, o sol quente de Belo Horizonte brilhou tão forte que derreteu até os corações de concreto, transformando um prédio de segurança máxima em um jardim cujos frutos deram origem a uma gigante árvore de memórias. Desde a primeira página, não somos protagonistas, mas meros coadjuvantes de uma narrativa muito maior que nós.